segunda-feira, 3 de junho de 2013

Oh! Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais...




mineiro ou montanhês é o dialeto do português brasileiro falado na região central do estado de Minas Gerais. Essa variante, que ocupa uma área que corresponde aproximadamente ao Quadrilátero Ferrífero, incluindo-se a fala da capital, Belo Horizonte, é um dos dialetos mais facilmente distinguíveis do português brasileiro.
Ele deve ser diferenciado do dialeto caipira, que cobre áreas do interior de São PauloParaná e das regiões sul do próprio estado, por receber influência do interior de São Paulo.
 A característica do dialeto mineiro apareceu durante o século XIX, após a decadência da mineração. O estado sofreu influência do dialeto do Rio de Janeiro no sudeste, enquanto o sul e a região do Triângulo Mineiro passaram a falar o dialeto caipira, de São Paulo (com o "R" retroflexo). A região central de Minas Gerais, contudo, desenvolveu um dialeto próprio, que é o conhecido como dialeto mineiro ou montanhês. Este dialeto está também presente nas cidades de Patos de MinasAraxá, CurveloGovernador ValadaresIpatinga entre outras, sendo uma exceção as cidades do Triângulo Mineiro, que falam formalmente o dialeto caipira
.Uai: Interjeição iniciada antes de uma frase. Pode significar espanto, dúvida, concordância.
Português padrãoDialeto mineiro
Você comprou as roupas que eu lhe pedi?Cê comprô as ropaqu'eu ti pidi?
Quantos anos você tem?Quan zan  tem?
O que é que ela falou?Que qu'ela falô?
Eu vou à praça com você.Eu  na práss c'ocê.
Ele comprou aqueles cadernos para vocêEi comprô aquês cadern pr'ôcê.
Eu estou ajudando-a a carregar as malas.Eu  ajudãn ela carregá as mala.
Eu gosto de você.Gós d'ôcê.
Eu sou de Belo Horizonte.Eu  de Belorizontch. (ou BH)
Quem é você?Quem qu'é ocê?/Quem qui c'é?*
Que horas são?Conta zora?
Sábado Passado…Sáb'passad.
Você é daqui mesmo?Cê' é daqimês?
Massa de TomateMas' d'tumati
Posso por o pó?Pó pô pó?
Quantos?Quans?
As uvas.A'zuva
Onde que eu estou?"Oncôtô?"/Ondi q'eu tô?*
* Forma mais comum em Belo Horizonte e região


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_mineiro

segunda-feira, 18 de março de 2013

O Rio de Janeiro continua lindo...

É o Estado do carnaval?
é sim Senhor, mas não é só isso, é um Estado repleto de cultura e muito mais...

Tradicionalmente, o estilo musical mais associado ao estado do Rio de Janeiro é o samba. É este o estilo musical que acompanha os blocos de rua e o desfile das escolas de samba durante o carnaval. Tem ganho destaque porém recentemente outro estilo musical, o funk, que tem festas de grande apelo popular chamadas bailes, comandadas por MCs e DJs, muitas vezes com forte conotação de apologia ao crime[. Outro estilo musical popular no estado e igualmente influenciado pela cultura negra é o charme. Porém este, diferentemente do funk, privilegia as letras românticas e bem-comportadas.
Outro estilo musical muito associado ao Rio de Janeiro é a bossa nova, a qual motivou a nomeação do aeroporto internacional da cidade do Rio de Janeiro como aeroporto Tom Jobim, em homenagem ao célebre compositor da bossa nova Antônio Carlos Jobim[. O distrito de Conservatória, no município fluminense de Valença, é considerado a capital nacional das serestas.
Aeroporto Tom Jobim
O esporte mais popular no estado é o futebol, o qual conta com quatro dos maiores clubes do país: o Clube de Regatas do Flamengo, o Club de Regatas Vasco da Gama, o Botafogo de Futebol e Regatas e o Fluminense Football Club. Também são populares no estado o jiu-jítsu, o surfe, o frescobol (esporte inventado na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, na década de 1950), o skate, a corrida, o ciclismo, a caminhada, a musculação, a natação, o montanhismo, o remo, a capoeira, o vôlei, o vôlei de praia, o futebol de areia, o futevôlei e a ginástica localizada.
Surfe em Saquarema, cidade fluminense considerada a capital brasileira do surfe[4]
O estado possui muitos museus conhecidos nacionalmente, como o Museu de Arte Moderna, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói.
Autorretrato, de Ismael Nery: obra pertencente ao acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
No campo educacional, o estado se destaca pela quantidade de universidades de prestígio no cenário brasileiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Universidade Gama Filho, Universidade Estácio de Sá, Universidade Cândido Mendes etc.
Universidade Federal do Rio de Janeiro (campus da Praia Vermelha)
Uma das opções preferidas de lazer do povo fluminense (fluminense vem do latim flumens, que significa rio e designa tudo o que se refere ao estado do Rio de Janeiro) são as praias, que costumam ficar lotadas nos sábados, domingos e feriados com sol. Durante os meses mais frios, as cidades da Região Serrana do estado (Petrópolis, Terezópolis, Nova Friburgo, Miguel Pereira etc.) atraem muitos visitantes em busca do frio e do contato com a natureza.
Praia do Forte, em Cabo Frio
Estátua da imperatriz Tereza Cristina na entrada de Terezópolis
O clima geralmente quente faz com que o fluminense opte por bebidas refrescantes, como cerveja, polpa de açaí batida com xarope de guaraná, água de coco, refresco de guaraná, chá mate gelado, refrigerantes etc. Nos dias de folga, o fluminense normalmente se reúne na casa de amigos e prepara um churrasco com carnes variadas assadas na grelha ou uma feijoada, o típico prato brasileiro com: feijão preto, carne de porco, couve, arroz, farofa e rodelas de laranja. Se estiver na praia, a opção normalmente é peixe (geralmente anchova) frito.
Devido ao elevado preço dos imóveis, uma grande parcela da população de baixa renda tem optado por construir ou alugar casas em encostas de morros, nas chamadas favelas. As favelas estão geralmente associadas a elevadas taxas de criminalidade, com frequentes disputas armadas entre traficantes de drogas e violentas incursões policiais.
Muitos escritores importantes da literatura brasileira nasceram no estado do Rio de Janeiro: Joaquim Manuel de Macedo (em Itaboraí), Euclides da Cunha (em Cantagalo), Casimiro de Abreu (em Silva Jardim), Machado de Assis, Martins Pena, Lima Barreto e Manuel Antônio de Almeida (no Rio de Janeiro), Raul Pompeia (em Angra dos Reis) etc.
Grandes nomes da música brasileira também nasceram no estado: Cartola, Chico Buarque, Heitor Villa-Lobos, Sandra de Sá, Noel Rosa, Marisa Monte, Renato Russo, Cazuza, Roberto Frejat, Tim Maia, Jorge Benjor, Braguinha, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Carlos Lyra, Beth Carvalho, Jorge Vercilo, Jorge Aragão, Erasmo Carlos, Ronaldo Bôscoli, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo, Sinhô, Donga, Luís Bonfá, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Cássia Eller (todos da cidade do Rio de Janeiro), Cláudia Leitte (São Gonçalo), Bidu Sayão (Itaguaí), Martinho da Vila (Duas Barras), Seu Jorge (Belford Roxo), Baden Powell (Varre-Sai), Ângela Maria (Conceição de Macabu) etc.
Anualmente, a cidade de Parati organiza um importante festival literário, o Festival Literário Internacional de Parati. A cidade também organiza anualmente o Festival da Pinga, celebrando a tradicional produção de pinga na cidade. No Vale do Paraíba Fluminense, anualmente acontece o Festival do Vale do Café, com inúmeros concertos em construções históricas do período do Ciclo do Café.
Um copo de chope (cerveja não pasteurizada) e, ao fundo, o Morro do Pão de Açúcar
Entre os grandes jogadores de futebol nascidos no estado, destacam-se Ronaldo, Romário, Jairzinho, Zico, Nílton Santos e Carlos Alberto Torres, no Rio de Janeiro; Garrincha, em Majé; Gérson, em Niterói e Didi, em Campos dos Goitacases.
Na pintura, destacam-se o carioca (ou seja, nascido na cidade do Rio de Janeiro) Di Cavalcanti e o friburguense Alberto da Veiga Guignard.
Na arquitetura, destacam-se os cariocas Oscar Niemeyer, Heitor de Mello, Carlos Leão e Ernani Vasconcellos.
Vários líderes políticos nasceram na cidade do Rio de Janeiro: Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello, Alfredo Sirkis, César Maia, Carlos Lacerda, João Figueiredo etc. Na cidade de Campos dos Goitacases, nasceu o ex-presidente Nilo Peçanha, que viria a servir de inspiração para nomear a cidade de Nilópolis.

O dialeto carioca é uma variação linguística do português brasileiro, sendo típico da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Exemplos:
Carioca da Zona Norte/Oeste: usado na Zona Norte e Oeste do Rio numa parte da região metropolitana, onde usa-se muito o "Tu" ao invés de "Você" e uma forte pronúncia chiada nas palavras com "S".
Carioca da Zona Sul: mais próximo do dialeto fluminense, preferindo o uso do "Você" ao invés do" Tu" e a pronúncia menos chiada dos "S" nas palavras.

http://pt.wikibooks.org/wiki/Estado_do_Rio_de_Janeiro/Cultura
http://pt.scribd.com/doc/58982026/DIALETOS-BRASILEIROS